terça-feira, 6 de julho de 2010

O que fazer com pilhas usadas?


O que fazer com tanta pilha após seus períodos de uso?


Sabemos que esses materiais são perigosos porque são ricos em metais pesados, e quando descartados podem deixar seus conteúdos expostos ao meio ambiente. O prejuízo não é momentâneo, ele se agrava por muitos anos, pois metais pesados são biocumulativos, ou seja, não são degradados pela natureza.


Siga os passos abaixo e previna um mal à humanidade:

• Não descarte pilhas usadas junto com o restante do lixo;

• Separe as pilhas em recipientes fechados;

• Procure o depósito apropriado para esse lixo ou envie ao fabricante.



domingo, 4 de julho de 2010

RECICLAGEM





Reciclagem consiste na reutilização de materiais que já foram utilizados. Por exemplo, se quiser deixar um recado a alguém, em vez de usar papel novo, devo usar papel de rascunho, isto é, papel que já foi usado. Quando não o puder reutilizar, devo colocá-lo no ecoponto correspondente.
Assim, e para que não restem dúvidas, colocamos aqui a Roda da Recilcagem. Repara que esta se encontra dividida em três partes e que a cada uma delas corresponde uma côr. São as cores dos três ecopontos: azul, amarelo e verde. Em cada ecoponto deves colocar os materiais correspondentes:
Azul - papel

Amarelo - plástico

Verde - vidro

FONTE:http://oteuespacojovem.blogspot.com/2009/07/reciclagem.html

REUTILIZAÇÃO DE ALIMENTOS...COMEÇE JÁ!!!!





Simples medidas que fazemos em casa podem ajudar muito na conservação do planeta. Basta prestar atenção no uso e descarte dos alimentos, além de todo o lixo que jogamos fora.

Apenas 2% dele em todo Brasil é reciclado. Na Europa e Estados Unidos essa porcentagem é de 40%. Confira o que você poder fazer no dia-a-dia:

Alimentos

Evite o desperdício - talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam variações no cardápio. Veja aqui algumas dicas.

Verduras e Legumes - tire as partes estragadas ou amassadas e aproveite as partes boas. Você poder fazer uma boa seleta de legumes com elas.

Conservação - prefira produtos duráveis, como potes de plástico com vedação, tipo “Tupperware”.

Aparência dos alimentos - quando for comprar alimentos não embalados prefira os legumes ou batatas com um pouco de terra, pois duram ainda mais.

Lixo

Separe o lixo corretamente - não esqueça das cores. Vermelho (plásticos), Papel (azul), Orgânico (marrom), Madeira (cinza), Metais (amarelo), Verde (vidros). Pilhas e baterias devem ser devolvidas aos fabricantes.

Alumínio - ainda que o Brasil recicle 95% do seu alumínio produzido, a produção dele é poluidora, portanto, é importante reduzir o consumo de latinhas de refrigerante. Também diga não às embalagens de isopor.

Material reciclável - não misture embalagens de plástico em contato com contaminantes (óleos, graxas, colantes, solventes etc.). Dessa forma ele deixará de ser reciclável.

Comida - se for jogar comida fora, pelo menos separe os alimentos em secos e molhados, para facilitar e incentivar a reciclagem.
Compacte o lixo - amasse latinhas de alumínio e garrafas plásticas para que eles ocupem menos espaço.
Roupas e utensílios - doe roupas, livros ou brinquedos.

Fonte - Instituto Akatu

sexta-feira, 2 de julho de 2010

ENTENDER O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE

Opinião / Sustentabilidade
01/07/2010

"Estado do Mundo - 2010: Transformando Culturas/Do Consumismo à Sustentabilidade"

Não basta aumentar a eficiência, produzindo e consumindo cada vez mais. Preços, tecnologia e Estado são a parte menor da história

Por Ricardo Abramovay*

É preciso muito mais que preços corretos, inovações tecnológicas e capacidade de fazer cumprir leis para que o uso dos recursos necessários à reprodução das sociedades humanas seja compatível com a manutenção dos serviços básicos que lhes são prestados pelos ecossistemas. Ainda que essenciais, esses três elementos (preços, tecnologias e Estado) pouco adiantarão se não fizerem parte de profunda mudança, que vá além de instituições e incentivos e atinja o cerne das motivações e do próprio sentido que as pessoas imprimem a suas vidas.

Ultrapassar o consumismo em direção a comportamentos sustentáveis exige transformações na própria cultura das sociedades contemporâneas.

É bem verdade que, nos últimos 30 anos, a chamada ecoeficiência ampliou-se de maneira nítida: elevaram-se não apenas a produtividade do trabalho, mas os rendimentos tanto da terra como do próprio uso das matérias-primas e da energia. Cada unidade de dólar ou de euro produzida hoje contém um terço menos de matérias-primas que há três décadas. Isso não seria alcançado sem políticas ambientais, mudanças no sistema de preços e novas tecnologias.

No entanto, nesse mesmo período, apesar do inegável progresso, aumentou em 50% o montante daquilo que se extrai da terra para produzir bens e serviços. Se cada indivíduo tivesse o padrão de consumo médio dos americanos, o planeta só teria lugar para um quinto dos que nele hoje vivem. Em outras palavras, não basta aumentar a eficiência, produzindo e consumindo cada vez mais.

Não é a primeira vez que o Worldwatch Institute dedica seu relatório anual, já na 26ª edição, à questão da relação entre consumo e sustentabilidade. A novidade, agora consiste em abordar o tema sob o ângulo da cultura. Três pontos merecem destaque neste livro que, numa linguagem acessível ao leitor não especializado, consegue traçar um panorama abrangente do consumismo, ou seja, do "padrão cultural que conduz as pessoas a achar significado, satisfação e reconhecimento fundamentalmente por meio do consumo de bens e serviços".

Em primeiro lugar, o consumismo nada tem a ver com a suposta soberania do consumidor ou com a ampliação de suas oportunidades e escolhas. A compulsão ao consumo não é o resultado espontâneo da natureza humana, em que mais seria sempre melhor, e sim uma construção social, cujos principais beneficiários podem ser claramente identificados. Há números expressivos.

Em 1983, a publicidade dirigida a crianças nos EUA atingia US$ 100 milhões. A cifra hoje vai a US$ 17 bilhões. Os gastos com publicidade crescem hoje cerca de 10% ao ano em países como a China e a Índia. O faturamento global com propaganda e marketing, em 2008, foi de quase US$ 650 bilhões. Nos EUA, crianças e jovens gastam mais tempo na frente da televisão do que em qualquer outra atividade, salvo o sono. 19% dos bebês americanos com menos de um ano têm um aparelho de televisão no quarto. Quase dois terços das escolas americanas recebem uma porcentagem da renda das máquinas de vender refrigerantes e guloseimas e um terço delas são financeiramente premiadas quando ultrapassam determinado nível de vendas.

Esses são apenas exemplos de um movimento mais amplo em que empresas, governos, mídia, escolas, religiões convergem, ainda que de forma não explicitamente coordenada, no sentido de estimular valores e comportamentos em que a posse de cada vez mais bens e serviços associa-se de forma quase direta à realização existencial das pessoas.

E daí? A visão crítica desse movimento não será uma expressão tradicionalista contra o próprio processo de modernização, que faz do indivíduo o epicentro da organização social e se apoia totalmente em sua autonomia? Com que autoridade alguém pode questionar a capacidade de os indivíduos independentes e soberanos fazerem as escolhas que mais lhes convêm? Não se esconde por trás dessa postura crítica uma visão autoritária da própria organização social?

O segundo aspecto interessante do livro do Worldwatch Institute é mostrar que o bem-estar dos indivíduos não guarda proporção direta com o aumento de sua renda e muito menos com a elevação de seu consumo. Nos EUA, as pesquisas em psicologia econômica mostram que o sentimento subjetivo de felicidade não se amplia desde 1975, apesar da espetacular elevação do PIB. Pior: as expressões materiais dos prejuízos do consumo excessivo vão-se tornando nítidas no fato de que, por exemplo, as formas severas de obesidade, que atingiam 15% dos americanos no início dos anos 1970 chegam hoje a um terço da população.

Além disso, em vez de o aumento da produtividade do trabalho (que dobrou, nos últimos 40 anos) traduzir-se em redução no tempo de trabalho dos indivíduos, maior espaço para lazer, cultura, vida familiar e comunitária, a jornada média de trabalho nos EUA aumentou de 1.700 horas em 1970 para 1.880 em 2006. Mais tempo de trabalho significa não apenas elevação do stress, mas também mais refeições feitas fora de casa e, sobretudo, o incentivo à ideia de que o sacrifício no trabalho será recompensado no consumo.
A terceira dimensão fundamental do trabalho do Worldwatch Institute refere-se ao processo de transição para a cultura da sustentabilidade. Embora difuso e descentralizado, ele converge para um conjunto de iniciativas em que o bem-estar dos indivíduos e a resiliência dos ecossistemas tornam-se finalidades explicitamente formuladas e não resultados da busca frenética e incessante por mais renda e mais consumo.

* Ricardo Abramovay ( www.abramovay.pro.br ) é professor titular do departamento de economia da FEA/USP, coordenador de seu Núcleo de Economia Socioambiental, pesquisador do CNPq e da FAPESP e presidente do Conselho Acadêmico do Instituto Akatu. Este artigo foi publicado originalmente no jornal Valor Econômico do dia 29 de junho de 2010.

FONTE: WWW.AKATU.ORG.BR

CAMPANHA TOME UMA ATITUDE

Você sabia que...

- Mais de um bilhão de pessoas no mundo vive com menos de um dólar por dia;
- Cada dia, morrem, por causa da fome, 24 mil pessoas. 10% das crianças, em países em desenvolvimento, morrem antes de completar cinco anos...
- um terço da população é mal alimentado e outro terço está faminto.
- Que a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo. O Brasil é o 9º pais com o maior número de pessoas com fome...
- Atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas se encontra no estado de alta pobreza devido às condições climáticas de suas regiões.

Você Sabia?
- Mais de um bilhão de crianças, a metade dos menores do mundo, é castigado pela pobreza, as guerras e a Aids;
- Todos os dias, o HIV/AIDS mata 6.000 pessoas e infecta outras 8.200 .
- Todos os anos, seis milhões de crianças morrem de má nutrição antes de completar cinco anos.
- Cerca de 90 mil crianças e adolescentes são órfãos no Brasil, à espera de uma adoção.
- a escassez de água já atinge 2 bilhões de pessoas. Esse número pode dobrar em 20 anos...

Você Sabia?
- Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
- No Brasil, são 33,9 milhões de pessoas sem casa. Só nas áreas urbanas, são 24 milhões que não possuem habitação adequada ou não têm onde morar.
- Que vinte e cinco milhões de pessoas são dependentes de drogas no mundo;
- Que os indígenas continuam a ser vítimas de assassinatos, violência, discriminação, expulsões forçadas e outras violações de direitos humanos.

Você Sabia?
- Mais de 2,6 bilhões de pessoas não têm saneamento básico e mais de um bilhão continua a usar fontes de água imprópria para o consumo.
- Cinco milhões de pessoas, na sua maioria crianças, morrem todos os anos de doenças relacionadas à qualidade da água.
- No mundo inteiro, 114 milhões de crianças não recebem instrução sequer ao nível básico e 584 milhões de mulheres são analfabetas.

Você Sabia?
- Que é gasto 40 vezes mais dinheiro com cosméticos do que com doações...
- é gasto 10 vezes mais dinheiro com armas do que com educação básica;
- O Brasil é campeão mundial de desmatamento. Em segundo lugar está a Indonésia: 18,7 km2 por ano e, em terceiro, segue o Sudão, com 5,9 km2.
- O país perdeu um campo de futebol a cada dez minutos na Amazônia, nos últimos 20 anos.

...Agora você já sabe.

E vai ficar aí parado? Tome uma atitude.

Milhões de Pessoas em Pobreza Extrema Precisam da sua Ajuda!
Seja Voluntário você Também! Junte-se a nós.

Planeta Voluntários

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